Juros

Ouve-se muito falar em juros. Mas você sabe o seu real significado?
 
Temos algumas definições. Segundo Einstein, os juros compostos são a oitava maravilha do mundo. Conforme Aparício Torelly, jornalista e escritor, são o perfume do capital. Mas na prática, o que são?

Assim como se paga o trabalho com salário, o uso de um imóvel com o aluguel, os juros são o pagamento pelo uso do capital, do dinheiro.

Por esse motivo que quando você deixa dinheiro no banco você recebe um rendimento, como se estivesse emprestando suas economias para a instituição financeira que, em troca, pagará juros para usar o seu dinheiro.

O contrário segue exatamente o mesmo raciocínio. Quando você faz um empréstimo, você está pegando dinheiro emprestado do banco e deve pagar juros para usar esse dinheiro, que não é seu.

Dessa maneira, investir e fazer um empréstimo são coisas muito parecidas, mudando somente o lado de quem está emprestando ou pegando emprestado. Mas a grande diferença está na taxa de juros, que é a porcentagem do que você vai receber pelo investimento ou pagar pelo empréstimo.

Quando se faz um investimento, por exemplo, a taxa de juros varia entre a caderneta de poupança, 6% ao ano + TR, à taxa SELIC, que atualmente está em 10,25% ao ano.

Do outro lado, em um empréstimo encontramos as taxas mais baratas em financiamentos de carro, de 1,5% ao mês, passando pelo crédito consignado para aposentados, de 2,5% ao mês, até as mais caras, de 13% ao mês no crédito rotativo do cartão de crédito ou empréstimos em financeiras.

É bom lembrar que os investimentos e os empréstimos usam os juros compostos, que são aqueles que incidem sobre o valor anterior mais os juros acumulados. Isso é uma maravilha para quem aplica, pois seu patrimônio estará crescendo muito mais do que em juros simples. Da mesma forma é uma loucura para quem tem dívida, pois o saldo vai acumulando como uma bola de neve, com a grande diferença de que na dívida os juros são muito maiores do que nos investimentos.

Conhecendo o funcionamento dos juros, use-os a seu favor, não contraia dívidas e faça-os trabalharem em seu benefício.
 

Copyright © 2007 Alessandra Bonafé. Todos os direitos reservados